Sobrevoo mostra situação das
principais represas que abastecem a Grande São Paulo.
por
Redação do ISA
Imagens mostram a condição atual dos sistemas
Cantareira, Alto Tietê, Rio Grande/Billings, Billings e Guarapiranga.
No dia 30 de setembro, o ISA no âmbito do projeto Água@SP
– que pretende organizar e divulgar propostas de ação de curto e médio prazo
para a crise da água em São Paulo -, realizou um sobrevoo para ver de perto
como está a situação das principais represas que abastecem a Grande São Paulo.
Em uma série de imagens (Veja todas as imagens no Tumblr do Projeto Água@SP),
é possível observar como estão os sistemas Cantareira, Alto Tietê, Rio Grande/Billings,
Billings e Guarapiranga. Nas próximas semanas, o Água@SP irá apresentar o
resultado de um processo de consulta realizado com mais de 280 especialistas
que por meio de um questionário indicaram propostas para colaborar na
construção de um futuro seguro e sustentável para a água em São Paulo.
Reservatório Cachoeira, um dos formadores do
Sistema Cantareira
O Sistema Cantareira
O Sistema Cantareira fechou o mês de setembro com
6,9% de sua capacidade (sem considerar o volume morto, o nível das represas
equivale a -12%). Em 2003, ano de estiagem severa, o sistema tinha 11,2% de
capacidade, o que equivale a quase 20% a mais de água do que hoje. As
estimativas apontam para esgotamento do chamado “volume morto” entre outubro e
novembro deste ano. A Sabesp pretende iniciar a captação de água da segunda
cota do “volume morto” nas próximas semanas.
Alto Tietê
Alto Tietê fechou o mês em 12,5% (menor nível de
sua história). Nos últimos dois anos, o sistema estava com 53,7% e 42,6% no
final setembro. Em 2003, chegou a 22,9% de sua capacidade.
Estimativas apontam
para seu esgotamento entre outubro e novembro, com impacto sobre o
abastecimento da porção leste da Grande São Paulo. Na foto, é possível ver a
instalação de bombas no dique da Represa de Biritiba Mirim (integrante do Alto
Tietê) para retirada do que ainda resta de água (equivalente ao “volume
morto”).
Instalação de bombas no dique da Represa de
Biritiba Mirim (integrante do Alto Tietê) para retirada do que ainda resta de
água (equivalente ao “volume morto”).
Billings
A Billings possui uma capacidade de reservação de
água equivalente ao Sistema Cantareira. A poluição de suas águas tem como
principal causa o bombeamento dos rios Tietê e Pinheiros. Esse bombeamento é
feito para controle de enchentes e para gerar energia elétrica. Reverter a
degradação da Billings pode ser uma das principais alternativas para minimizar
a crise de abastecimento de água de São Paulo.
Guarapiranga
Represa Guarapiranga está com pouco mais de metade
de sua capacidade de reservação de água e deve baixar mais rapidamente a medida
que os outros mananciais se esgotam.
Fonte: Instituto Socioambiental
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