“Sociedade civil e mercado vão tirar
Cadastro Ambiental Rural do papel”.
por Redação do ISA
Em entrevista ao Observatório do Código
Florestal, o responsável pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR) no governo, Raimundo
Deusdará, garante que informações sobre o mecanismo serão acessíveis à
sociedade. Confira a seguir a entrevista.
Desde maio, quando o governo lançou o Sistema de
Cadastro Ambiental Rural (SICAR), 458 mil propriedades rurais ou posses fizeram
o seu cadastro ambiental, indicando em mapas georreferenciados (as propriedades
podem ser vistas em imagens de satélite) suas áreas de produção, de proteção e
suas Reservas Legais (vegetação nativa protegida).
Na última semana de setembro, o Mato Grosso, que
já tinha um sistema próprio de Cadastramento Ambiental Rural, aderiu ao SICAR e
iniciou a migração dos 43 mil cadastros que já existem e foram realizados no
Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (Sinlam), o CAR
estadual. Outros estados com sistemas de CAR próprios devem seguir o exemplo e
migrar suas bases de dados para o SICAR, que permitirá a gestão dos Programas
estaduais de Regularização Ambiental dentro do sistema. O INCRA também iniciou
o cadastramento dos primeiros 758 assentamentos de Reforma Agrária, de um total
de mais de nove mil.
O diretor de Fomento e Inclusão Florestal do
Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará Filho, explica que o mais
difícil, até agora, foi criar o módulo de validação do CAR: “Foi muito mais
complexo do que a gente imaginava”. Desde o ano passado, a sua equipe já
treinou mais de oito mil técnicos e lançou um curso à distância sobre o CAR,
que pretende capacitar outros 31 mil multiplicadores.
Confira aqui
a entrevista concedida por Deusdará ao Observatório do Código Florestal. O
Observatório é uma iniciativa da sociedade civil da qual o ISA faz parte.
Fonte: Instituto
Socioambiental
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